Thursday, July 26, 2007

AINDA VAI A TEMPO?


Já é de madrugada (pois, o relógio do meu blog está pifado. Tenho de resolver essa questão, ok?) e estou com insónias, algo que já vem sendo hábito desde há... já nem eu me lembro quanto tempo. Infelizmente... É que não desejo mesmo a ninguém, pois torna-se um massacre pensar tão somente em dormir.

Mas voltando ao que interessa, estava eu a pelejar com a almofada quando constatei que hoje foi o Dia dos Avós e que não liguei, como planeei, à minha Lidiazinha. Juro que passei o dia a dizer que a próxima coisa a fazer seria telefonar-lhe, mas deixei a coisa passar por completo. Como, aliás, às vezes me acontece... A vocês não? E, ainda por cima, logo a minha 'vozinha, que papa os canais portugueses todos, hoje deve ter levado cá uma xaropada dos programas temáticos destes dias bem ao estilo da TVI. Desta forma, de certeza que ela teve a data bem presente na memória e deve ter pensado que não lhe liguei. Espero que outro(s) neto(s) tenha(m) ligado, para não ser tão mau. Mas sem querer parecer injusto, se não sou eu e a mana... custa-me a acreditar!

Contudo, vou telefonar-lhe amanhã de manhã bem cedo, sem riscos de acordá-la pois, como qualquer velhote, a madamme levanta-se com as galinhas. Tenho de a mimar e preservar, tal como ela faz comigo, não só porque a amo muito e me recorda também o meu saudoso pai, como é a única que me restou. Assim, avó, como sei que adoras alfazema (a tua cor preferida), mais vale tarde do que nunca, desde que com boa intenção, aqui fica para a posteridade, com 1001 beijinhos repenicados nas faces, como tu costumas dar:

FELIZ DIA DOS AVÓS!!!


P.S. - És tão fofinha, minha querida! Não a acham o estereótipo da "super-avozinha"? Eu acho tanto e nem imaginem como ela conta bem histórias, inclusive, as de terror do mais macabro que há...

2 comments:

Party Girl said...

Ai, ai, eu também saudades dos meus avós, que não quiseram estar (onde estiverem) um sem o outro muito tempo... 8 meses foi quanto bastou para a minha avó, estar cá sem o marido e chegar à conclusão que estaria mais feliz perto dele... E eu tb fico feliz por isso...

Gil said...

Pois... compreendo! Assim como também compreendo que a minha avó, tal como ela disse, tenha vontade de desistir de viver, igualmente por ter um perdido um grande amor... mas, desta feita, de um filho. Não consigo sequer imaginar o que isso será. Se para mim, que perdi um pai, é o que é... Enfim...