- Ir à pala ao concerto do anfitrião de "Live 25 Tour" à pala, como V.I.P. Guest da revista "Flash", isto não sem antes ter de dar um saltinho a Fátima, a abarrotar de gente e onde, mais uma vez e infelizmente, vi misérias atrozes em nome da fé?! Bem, no comments!!! (Não... Fui lá apenas por questões profissionais inadiáveis, aproveitando para matar 2 coelhos de uma cajadada só... Nada mais, vos garanto!!!;
- Jantar ao som dos Fingertips (banda encarregue da 1ª parte do espectáculo, como já vem sendo hábito para estes no que concerne a bandas internacionais. Parabéns! Estiveram à altura!). Restaurante catita e comidinha do best;
- Alguma ansiedade pré-concerto por ir assistir ao show de alguém que povoa as minhas memórias musicais da adolescência;
- Algum receio de queo cantor me desiludisse, pois há quem o acuse de estar decadente (Invejosos!);
- Como se previa, o estádio estava meio "às aranhas", muito longe de esgotar. Consequentemente: audiência pouco envolvida, sem grandes vibrações, causando um concerto morno. O tio (o gajo já 'tá meio cota!) GM não conseguiu agarrar o público a tempo;
- Montes de malta do Norte, essencialmente, tripeiros;
- Brilhante jogo de luzes, boa acústica e audio (Puro milagre! É que já perdi a conta dos concertosque tenho ido e em que o som está uma autêntica e bela m****) imagens 80's e psicadélicas, se bem que, por vezes, cansativas e irritantes para a vista. Imagino quem ficou na fila da frente...;
- Excesso de black outs entre as músicas e má opção de alinhamento: ora era música dance numa, ora na outra era um bruto slow a puxar para o choradinho;
- Pior de tudo e inédito no que toca à minha experiência em concertos (e não são assim tão poucos!): houve intervalo, vejam só! Intervalo?! Ah, pois é!!! De 20 minutos, como atesta uma das fotos abaixo. Claro que, estando o espectáculo meio "nem chove nem molha", montes de pessoal começou a ir embora. Big mistake!
- Mas, dada tanta controvérsia, sugestões, pseudo-perfeccionismos, falhas e afins, eu gostei bastante. Não me decepcionei nada. O George está apenas mais velho e sem a garra dos tempos áureos. Como tal, tentou colmatar essa realidade a que ninguém escapa de outras formas. Correu-lhe mal, pronto! E ter sido em Coimbra também não foi de génio, confesso. Foi prejuízo garantido! Mas também não vou crucificá-lo, até porque: a voz continua irrepreensível, é simpático, interage (desta vez, não bastou...), dança, permanece - como sempre nos habituou - elegante e bem vestido, tem uma técnica e extensão vocais brutais, uns back-up singers fantásticos e... e... que ele é um one man show e uma verdaeira estrela da pop ninguém pode negar. Não me arrependo nadica de ter ido. Além disso, foi à "borlieu", o que vem sempre a calhar, eheheheh!
- Encontrar, como já vem sendo hábito nestes eventos, amigos, o meu boss e a esposa, colegas, o Júlio...;
- Beber umas 'jolas fresquinhas "caidinhas do céu";
- Só a viagem de regresso a casa é que doeu muito no lombo aqui do menino. 'Tou farto de conduzir. Alguém se oferecer para meu choffeur?
- Enfim: "LET'S PRETEND THAT'S 1984, OK?" And how it was nice to remember it... Tenho dito!
Eis algumas fotos que servem de ilustração ao supracitado texto...