Ontem, desde há algum tempo a esta parte, vi o teu já velhinho carro, sentei-me nele, andei nele, confraternizei dentro dele. Chorei, sim, não nego, chorei. Por dentro, mas chorei, para que ninguém percebesse. Mesmo sentindo que quem estava ao derredor se encontrava na mesma sintonia que eu, mas foi suficientemente delicado(a) e/ou sensível para deixar passar o assunto com descrição.
Ali, no lugar do pendura, do mesmo jeito que tantas vezes me transportaste e vice-versa, recordei-te, senti o teu cheiro, a tua segurança na condução, senti-me como um viajante de primeira classe. Deixei-me por instantes consumir por lágrimas internas, numa iminente erupção estrondosa e bombástica de sentimentos, pela nostalgia, pelas memórias. Naquele momento, ali, só tu e eu. De repente, de volta à vida real, digeri que quem se senta agora no teu lugar do condutor não és tu... nem eu!
Observando por outro prisma, fiquei também contente, pois fizeste questão de "abdicar do trono" para alguém que tanto ama(va)s. Alguém que tem um siginficado basilar na nossa história. Alguém a quem eu mudei as fraldas, peguei ao colo e embalei, dei banhos "escaldantes" (é melhor não lembrar o trauma: private joke) e que agora até já tem carta de condução. Sem querer cair no ridículo de parecer um velho com conversas do antigamente: de facto, já não vou para novo. Como o tempo passa, bolas! Parabéns, Xtrelinha do meu coração! Go for it, girl! Move it, move it, shake it babe...
E pronto, é mesmo assim: na vida, quando se fecha uma porta, abre-se sempre uma janela. É preciso é estar atento. Tudo isto para te dizer que estás e estarás sempre dentro de mim porque, tal como diz a Mafalda Veiga (que eu amo, estilo espécime raro, eu sei) no seu álbum "Lume": (...) sei de cor cada lugar teu, atado em mim, em cada lugar meu (...). Estás cá dentro!...
Ali, no lugar do pendura, do mesmo jeito que tantas vezes me transportaste e vice-versa, recordei-te, senti o teu cheiro, a tua segurança na condução, senti-me como um viajante de primeira classe. Deixei-me por instantes consumir por lágrimas internas, numa iminente erupção estrondosa e bombástica de sentimentos, pela nostalgia, pelas memórias. Naquele momento, ali, só tu e eu. De repente, de volta à vida real, digeri que quem se senta agora no teu lugar do condutor não és tu... nem eu!
Observando por outro prisma, fiquei também contente, pois fizeste questão de "abdicar do trono" para alguém que tanto ama(va)s. Alguém que tem um siginficado basilar na nossa história. Alguém a quem eu mudei as fraldas, peguei ao colo e embalei, dei banhos "escaldantes" (é melhor não lembrar o trauma: private joke) e que agora até já tem carta de condução. Sem querer cair no ridículo de parecer um velho com conversas do antigamente: de facto, já não vou para novo. Como o tempo passa, bolas! Parabéns, Xtrelinha do meu coração! Go for it, girl! Move it, move it, shake it babe...
E pronto, é mesmo assim: na vida, quando se fecha uma porta, abre-se sempre uma janela. É preciso é estar atento. Tudo isto para te dizer que estás e estarás sempre dentro de mim porque, tal como diz a Mafalda Veiga (que eu amo, estilo espécime raro, eu sei) no seu álbum "Lume": (...) sei de cor cada lugar teu, atado em mim, em cada lugar meu (...). Estás cá dentro!...
2 comments:
É tão fácil falarMOS e sentirMOS sem dizer nada....***
"Palavras para quê?"...
Não retiro o seu valor - o das palavras - porquem quem tem o dom de conseguir através delas expressar o que de mais secreto e mais profundo existe em si.... é Rei! E é nobre..
.. Como só tu poderias ser! (...)
No entanto, há coisas que nem as palavras conseguem dizer.. Nem precisam!...
Amo-te!
***
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