Thursday, March 29, 2007

PARABÉNS PAPIS!

Como amanhã (dia 30 de Março de 2007) estarei ausente e, consequentemente, sem acesso à net, não quero deixar passar em branco a oprtunidade de exprimir aqui este honroso tributo:

Há 33 anos, por esta data, não só se congeminava a libertadora revolução dos cravos, como uniam as suas vidas e corações por meio do amor - um laço inquebrável quando verdadeiro - a minha mãe o meu pai. Este ano é diferente, mas nem por isso deixam de estar de parabéns. Vocês são uma referência para mim e... não só! Trinta e três anos é uma vida! Um exemplo de companheirismo levado ao extremo dos votos: "(...) Na saúde e na doença; até que a morte nos separe..." Que sentimento tão puro, bonito e altruísta, claro que com altos e baixos, mas eterno e verdadeiramente especial! Quem não quer esta realidade? Oxalá um dia eu tenha o mesmo privilégio. Tomara mesmo muita gente...

Sinto-me cheio de tudo o que é bom e, acima de tudo, orgulhoso por ser um
dos frutos do vosso genuíno amor.


Bem hajam, meus queridos amores!

DEVE SER SINA! %&#"@/?€(«$!)...

'Atão não é que fui outra vez multado?! Parte 2 - The Return. Bolas! Devo estar numa semana "não", de certeza!!! Ou então os gajos da EMEL tomaram-me de ponta (terão lido o meu blog e ficado ofendidos quando me referi a eles como "feijões verdes"?).

Se no Sábado passado foram 5 "aérios", desta vez foram só quatro, mas é guito e 'grão a grão enche a galinha o papo', melhor, a empresa proxeneta que explora os parquímetros em Lisboa. Desta vez foi em plena Avenida da Liberdade, no Largo São Jorge e juro que a culpa não foi minha: pus as moedas na maquineta, ainda por cima tive de dar um "groja" ao agarradito para que este não me riscasse o bólide e/ou vandalizasse os pneus - mesmo ele não me tendo ajudado em nada a estacionar ou a arranjar lugar, as usual ... Contudo, a reunião que tinha estendeu-se mais do que o previsto (só faltou arrancar olhos!) e quando cheguei ao meu pópó la estava a supresa à qual já me começo a habituar de tão vulgar que se tem tornado; ainda consegui ver o fiscal a colocar a multa no "infractor". Lá trocámos umas palavras menos agradáveis, na realidade, rodei mesmo a baina, pois deixei-me apoderar pela revolta e raiva. Mas não havia nada a fazer. Segundo aquele inergume, uma vez inserida a contra-ordenação naquela espécie de máquina de calcular gigante, já não há nada a fazer. Lamentavelmente! Paga e não bufa! Que foi o que fiz, como menino bonito, cumpridor, cidadão cívico e consciente das suas obrigações. Efectuada uma vez mais (?!) a transferência bancária, toca a arquivar novamente o comprovativo de pagamento da multa no porta-luvas.

Mas, desta vez, uma coisa prometo: vou apresentar a despesa à empresa. Estou farto! Estava ao serviço deles, não sou obrigado a usar o meu carro e a reunião até se alongou demasiado por culpa de terceiros. Humpf! Tenho dito! Verão...

PARAÍSO...




Amanhã rumo ao meu paraíso na Terra: a Foz do Arelho (algures entre as Caldas da Rainha e Óbidos e sensivelmente a uma hora de Lisboa, mais coisa menos coisa). Vai ser um FDS em grande e nem preciso de dizer que espero que assim seja, pois tenho a certeza absoluta desta minha convicção. Os ingredientes indicam nesse sentido: primadas da "crew" que muito amo juntos ('tava difícil, né?), o "reizinho" Duarte de quem tantas saudades tenho (céus, aquele abraço e sorriso valem ouro!), um mar revolto como nenhum outro - mas que, antagonicamente, me acalma o espírito , as memórias de uma vida, risota, o cheiro a maresia, um cair da noite húmido, passeios, os primeiros raios de Sol, molengar na esplanada, pequenos-almoços maravilha, noitadas e alguns excessos (poucos, I hope, pois isto tem sido o caos...), as horas infinitas nos areais até que o vento enregelador nos expulse da praia, o Dicciopinta, o Uno e afins... Bem, tanta coisa mesmo, que é tão simples, mas inexplicável. Só entende quem já vive(u) isto, não é verdade? Este local é mágico, é onde me sinto melhor considerando o resto do Mundo, mesmo! Lá (re)encontro-me, usufruo de paz e tranquilidade, desfruto de cada minuto, pois o relógio pára e fundo-me com o espaço. Só dói um pouco na hora do adeus. Mas como há sempre regresso apontado... Foz: vou matar saudades, ai se vou... Ah! E não penses que estou a esquecer-me... Tu! Desta vez, vou estar ainda mais perto de ti... Aguarda-me, ok? Prometo-te porque... AMO-TE!!!

P.S. - Vou levar a máquina digital, pelo que pode ser que depois post aqui algumas fotos jeitosas, mas não prometo... É que, ao contrário de muitos, tenho imensa preguiça para "bater umas chapas" e andar sempre de máquina em riste.

A PÁSCOA 'TÁ À PORTA! VENHA CULTURA... EH!EH!

Como surgiu esta balela do "Ovo da Páscoa" (?!), como foi???

Para os mais curiosos e/ou desinformados, eu esclareço o mistéééérrrriiiooooo na foto em anexo, que é como quem diz, mais abaixo, já de seguida ou... whatever!


Coelhinho maroto... mas ela também não se queixa. Não admira, pois é bem conhecida, falada - e até invejada por alguns (not me!)- a eficácia com que os coelhitos copulam, certo? É um regalo para qualquer ave... Realmente, de honey bunny, só mesmo o aspecto... Lol! ;o)

A EURIBOR É LIXADA!... G'ANDA MULA!!!

Afinal, não é só a mim que a Euribor mói o juízo... e o bolso!!! Nem o Zé Pedro escapa! Aonde é que isto irá parar? Não se admite, mas como mais vale rir do que chorar (vês Belita, já tou a põr em prática as tuas dicas relativas ao optimismo), dêem lá uma espreitadela no vídeo que eu surrupiei de um mail que a Su me enviou. Lindo!!! É só rir...

Tuesday, March 27, 2007

TEMPOS ÁUREOS

Estava aqui a trabalhar em casa e a pensar, ou melhor, a recordar. A banda sonora do meu pensamento nostálgico quase poderia ser, neste momento, o clássico de outrora: "Ó tempo, volta para trás (...)". Não é a primeira vez que sinto isto, esta saudade é recorrente demais, aquela que sinto da "minha" ex-equipa da "Louka Magazine". Não sei por quê, mas ainda a consigo sentir como minha. Talvez porque a nossa amizade - entre alguns já existente anteriormente - se cimentou ainda mais durante este período em que demos tudo por tudo por uma revista em que acreditávamos, um sonho em que depositámos todas as nossas forças, esperanças e até um pouco de futuro. Infelizmente (ou não!), alguém quis que esta publicação "morresse" ainda esta era um recém-nascida. Vá-se lá entender as razões, ainda hoje as estamos para perceber, mas também não é isso que me traz hoje aqui...

Tudo bem que, actualamente, também faço algo que adoro, que tenho benesses por ser freelancer, estou empregado e, bem ou mal, mais tarde ou mais cedo, a malta lá se foi reerguendo - graças a Deus, pois, mesmo que me digam responsabilidade não foi minha, não é bem assim que vejo as coisas e só eu sei o que senti quando tive de dizer-lhes cara-a-cara, olhos nos olhos, que a publicação iria ser extinta - etc. e tal. Mas, por outro lado, há dias (aqueles em que não tenho reuniões, clientes e afins) em que trabalho sozinho, sem ninguém. Que interessa que, graças à tecnologia wireless, possa ser na esplanada do CCB, no vale dos lençóis em dias de Inverno ou até mesmo na praia? Céus! Como sinto falta das minhas "meninas" da equipa, de tudo! Até mesmo do horrível comboio da linha de Sintra e do metropolitano de Lisboa. Dava prazer ir trabalhar. Nem mesmo as horas extraordinárias não pagas custavam assim tanto a fazer (mas sem abusos, hein? Humpf!!! Vamos lá a ver! Bem...).

Aquilo era uma alegria: dávamos no duro, mas também cantávamos (havia quem desafinasse...), ríamos, discutíamos, dizíamos bácoras, éramos disléxicos, íamos almoçar fora, estando no centro da cidade sempre dava para espairecer e espreitar as montrinhas alimentando assim o consumismo - e olha quem se foi juntar?! -, os copos no Adamastor (Bairro Alto) nos fins de tarde solarengos, os "marretas", o "Vontadinhas", o "Crazy Nuts", o "Great American Disaster" (proposta frequente da Bela), os piqueniques nos jardins do Parque Eduardo VII, as festas e concertos à pala, os beberetes e cocktails à borlix, a 1ª árvore de Natal da empresa, o InDesign, os computadres Mac topo de gama, as quizílias com a "oposição", o server que de lentinho passou a super-sónico, as conquistas de vendas, as ideias mirabolantes para desbravar mercado, as reuniões de terça-feira (autênticos brainstormings), cortar na casaca de nuestros hermanos, a Marisita estagiária, enfim... éramos coesos!!! E, o engraçado disto tudo é que, contrariando as tendências dos dias vigentes, somo-lo cada vez mais. Unidos para sempre!!! E essa realidade faz-me transbordar de orgulho e constatar que, independentemente dos precalços, nada é por acaso, pois o que não nos destrói só nos torna mais fortes, a nossa amizade está mais forte! Estamos peritos em contornar obstáculos e já nada nos derruba, certo? Eternamente...

Ah! E outra coisa que me deixa muitas saudades: o meu singelo e parco ordenadito de então, que me faz tanta falta. Volta, estás perdoado... Vá lá!!!
Beijocas muito doces às minhas lindas, especiais, queridas, 'miguitas e profissionais... loukas. ADORO-VOS MESMO... MMUUUIIIITTTTTOOOOOO!!!!!!! ;o)

Saturday, March 24, 2007

ADN VISUAL

Respondendo ao repto da Rita Batata Frita, aqui estão os meus resultados. E é se queres ou então... manca-te!!!Lol!Experimentem! Até é giro e assertivo...

ADN Visual Paulo dos Santos e Silva

FUI MULTADO...

... e, contrariamente ao que seria de esperar no comum dos mortais, estou feliz! E perguntar-me-ão vocês por quê? Passo a explicar: hoje fui fazer um favor a uns amigos meus ao centro da cidade mais alfacinha de todas. Como cheguei em cima da hora, mas pontual, apressei-me a ir ao seu encontro sem mais demoras, isto, para quem conhece, no Picoas Plaza, o que é sinónimo de vigilância constante por parte dos "feijões verdes" empinados da EMEL. Erro: não coloquei moedas no parquímetro, que às tantas já não sei se se escreve e/ou diz assim, pois nas instruções de pagamento que constam no talão da multa referem-se sempre às ditas maquinetas abomináveis e indesejadas como "parcómetros" (?!). A sério! Verdade, verdadinha... Além disso, também não me dignei a deixar visível o dístico de "Press", o qual, segundo me foi informado pelas entidades competentes na matéria, também não nos vale de nada.

Resumindo e concluindo: quando regresso - uma manhã inteira depois - tenho um envelope imaculado na para-brisas dianteiro da minha Xsära Picasso. Subiu-me logo o coração à garganta, pois agora sou um homem com muitas despesas de imóvel, seguros, PPR, contas de serviços e etc., e a bufunfa não chega para tudo. Abro freneticamente o envelope branco e esboço um sorriso quando leio: "Deve pagar a importância de 5€ num práximo máximo de 15 dias a contar da data de ocorrência do auto, sob pena de, não respeitando..." Cinco euros?! Meu Deus! Eu estremeci por tão módica quantia? É que, refeito do susto, fui à tabela da máquina e averiguei que cinco euros é o montante máximo que é possível pagar de cada vez e equivale a mais ou menos quatro horas. Ora, eu estive lá quase uma manhã inteira, feitas as contas, ainda saí beneficiado por ter sido multado. Pelo menos, já está paga via multibanco (com provas já arquivadas, não vá o Diabo tecê-las...) e não tive de deixar constantemente o local onde estava, de arranjar trocos a todo o custo, só para dar de "comer" àquelas "bichas" sôfregas. Ao menos uma vez na vida que sejamos nós a chular o Estado, certo? Olh'ó comuna!!!

De qualquer forma, parafraseando alguém, estou muito agradecido à EMEL, pois poderiam ter sido mais severos comigo e, não, foram branditos. Caso contrário, lá teria eu de ligar ao primo bófia para ele fazer o favor de carregar, mais uma vez, no "delete" no cadastro de viação de alguém... (eu não disse isto, mesmo que me torturem, nego até à morte, ok?). Lucky guy I am!

VULCÃO... DE EMOÇÕES

Ontem, desde há algum tempo a esta parte, vi o teu já velhinho carro, sentei-me nele, andei nele, confraternizei dentro dele. Chorei, sim, não nego, chorei. Por dentro, mas chorei, para que ninguém percebesse. Mesmo sentindo que quem estava ao derredor se encontrava na mesma sintonia que eu, mas foi suficientemente delicado(a) e/ou sensível para deixar passar o assunto com descrição.

Ali, no lugar do pendura, do mesmo jeito que tantas vezes me transportaste e vice-versa, recordei-te, senti o teu cheiro, a tua segurança na condução, senti-me como um viajante de primeira classe. Deixei-me por instantes consumir por lágrimas internas, numa iminente erupção estrondosa e bombástica de sentimentos, pela nostalgia, pelas memórias. Naquele momento, ali, só tu e eu. De repente, de volta à vida real, digeri que quem se senta agora no teu lugar do condutor não és tu... nem eu!

Observando por outro prisma, fiquei também contente, pois fizeste questão de "abdicar do trono" para alguém que tanto ama(va)s. Alguém que tem um siginficado basilar na nossa história. Alguém a quem eu mudei as fraldas, peguei ao colo e embalei, dei banhos "escaldantes" (é melhor não lembrar o trauma: private joke) e que agora até já tem carta de condução. Sem querer cair no ridículo de parecer um velho com conversas do antigamente: de facto, já não vou para novo. Como o tempo passa, bolas! Parabéns, Xtrelinha do meu coração! Go for it, girl! Move it, move it, shake it babe...

E pronto, é mesmo assim: na vida, quando se fecha uma porta, abre-se sempre uma janela. É preciso é estar atento. Tudo isto para te dizer que estás e estarás sempre dentro de mim porque, tal como diz a Mafalda Veiga (que eu amo, estilo espécime raro, eu sei) no seu álbum "Lume": (...) sei de cor cada lugar teu, atado em mim, em cada lugar meu (...). Estás cá dentro!...

BOUTIQUE ALCOFA...

Sexta-feira à noite. Bairro Alto lotado, à pinha mesmo. Ponto de paragem obrigatório em todas e quaisquer estações e apeadeiros, como se de um comboio interregional se tratasse. E logo eu, que só me refastelo no Alfa Pendular?! Starglix, Estrelinha, Vitó, Xande e moi.

Objectivo: distribuir flyers & cartazes do
Circuit Portugal por todos os bares e afins daquele concorrido spot nocturno. Até aí tudo bem, até porque estávamos a ajudar a primita que, sem ser por acaso, é uma das bookers da MOMA Agency, agência que produz (ou whatever!) este evento em Portugal. É uma iniciativa temática muito gira e inovadora (certifiquem-se no site oficial) que é oriunda de Barcelona e que, este ano, pela segunda vez consecutiva, realiza mais uma edição em Lisboa. Aborda temas tão vastos como moda, arte, música, gastronomia... É altamente alternativo. Não percam!

Bem, feita a propaganda (calma lá que eu não tenho comissão com isto), onde ia eu? Ah! Tudo estaria na maior se eu e o Vitó não tivessemos de andar a carregar duas espampanantes alcofas de palha super-bregas e carregadas de material para afixar e distribuir. É que estavam muito pesadas para as donzelas e nós, armados em cavalheiros... pumba: quem se lixa é o mexilhão!!! Estão a ver o "mico" que paguei, não? Mas alguém merece isto? Só mesmo por amor àqueles cujo sangue que lhes corre nas veias é o mesmo que o nosso. Raízes, berço... enfim! Of course you all know what I mean, isn't it?

Inédito!... Eu, uma pessoa geneticamente chique, concebida com gabarito, sempre no mais alto nível e tudo e tudo e tudo, do topo do seus imponentes 191 cm de altura (de altura, disse eu, não de outras coisas, suas mentes devassas) alinha numa "psidonice" desta envergadura?! Cadê as mocamas para me abanarem com leques vaporosos, darem frutas tropicais à boca e servirem-me com massagens relax? Ninguém merece isto! Humpf!!! Eu não nasci para tal comportamento obtuso, noblesse oblige, 'tá a ver? Criaturinhas impertinentes! O que vale é que pela noite fora - coincidência das coincidências sempre que nos juntamos, de há alguns tempos para cá - encontrámos inesperadamente a Julieta, que tem o dom de "avacalhar" o sistema e dar sempre a sensação de casa cheia.

Pior... E eles hoje ainda iam repetir a dose lá para as bandas de Santos, mas aí tenho que agradecer à minha assoberbadíssima agenda social nada kitsch que me permitiu desmarcar-me de mais uma tormenta com toda a elegância e glamour, como aliás é sempre ponto assente no que concerne à conduta do meu "Eu": é que hoje pela soiré tenho a vernissage Rosa & Azul chez 'miguita Su. Supé-bem, só emerge apenas um senão: é em Alhos Vedros (Barreiro, Nhac!!!)... Margem Sul hardcore (?!#%»"*+/). Que hei-de eu fazer se esta disputa pela minha presença me consome? Lá terei de cruzar o Tejo, mas a contragosto, pois não gosto de reles misturas lá para trás do Sol posto. A ver vamos se depois vos faço um resumé do mediático beberete, ok? Creio cá para mim que alguém dos presentes, sempre com máquina digital em riste, se antecipará a mim neste assunto, não é verdade, cara Belita?

Bem, fico-me por aqui e deixo esclarecido que destaquei o texto a encarnado (não vermelho!) porque é bem, associado aos mais finos veludos e brocados monárquicos utilizados nas cortes italianas e, acima de tudo, acarreta por si só a conotação de... poder! Coisa que eu até não gosto nada, não senhor! Nãããã...

Uma promessa (melhor, aviso...) fica feita: convites para favorzinhos do género, já dizia o outro ser sobrenatural - jamais Salomé!!!

Brincadeirinha: afinal, diverti-me à séria, como não fazia há muito e estava mesmo a precisar. O chato agora mesmo é a ressaca, por tudo, mas também por ter dormido somente duas horas. Amo-vos muito, sempre que nos reunimos é uma festa e desejo que assim se repita eternamente. Até breve... espero! So long, dazlings!!! Eheheheh!

Thursday, March 22, 2007

ESTOU AQUI!

(...) e estarei sempre aqui, querida, doce, leal, especial e eterna 'miguita; afilhada, enfim... Drika! Conferires-me o priveligiado direito de te chamar assim - somente alguns podem, não é verdade (isto se não querem levar com o teu mau feitio...) - já quer dizer alguma, melhor, muita coisa, certo?

Estou e estarei sempre aqui para o que der e vier...

Estou e estarei sempre aqui porque acredito saber o que sentes neste momento, nesta hora difícil...

Estou e estarei sempre aqui, não só porque te adoro mesmo muiiiiiiiiiiiitttttttttttttooooooooooo, mas também porque os amigos são para as ocasiões e esqueçamos as frases feitas. Vamos pô-las em prática. Alinhas?

Estou e estarei sempre aqui, por isso...
USA E ABUSA!!!

Estou e estarei sempre aqui... neste momento, aí... para te consolar com um beijo e um xi consoladores, daqueles que só nós tão bem sabemos dar... (Calma, Mr. Johnny... don´t worry que isto não há cá "padrinhagem" à espanhola... Vale, cariño? Presupuesto que no? Verdad verdadita, mi compi'!)

Muita força, afinal, dias melhores virão... Love ya ;o)

VIVENDO E APRENDENDO...

Quem se atreve a dizer que nunca passou por isto ou que sentiu tal sensação com tamanho sabor a desconsolado desconforto? Quem?!


"TRUTH"

How could you hurt me like this?
How could you fear me like this?
I know that all the words are just words
I think that you don't know what it means
I think that it might be trueI think
I've been a fool
Oh, don't you think?
All I've done now, all I've said
All I've read, it was for realIt was for real
But I know that
That dreams are just dreams
And I know that
You're not what it used to be love
Oh love, oh love
All I've done, all I've said
All I've read, it was for realA
ll I've known, all I've feared
All I've said it was for real
How could you hurt me like this?
How could you fear me like this?
I know that all the words are just words
It can't be real


(The Gift in "Fácil de Entender")

Monday, March 19, 2007

DIA DO PAI

Foto 1: Papi com manita no dia 13 de Junho de 2006,
aquando esta celebrou 31 primaveras.

Foto 2: Papi com 'moi-même' no dia 30 de Agosto de
2006,
quando eu fiz 28 anitos.
(Argh! Mais cabelos brancos... DAMN!!!)

Bem, nem sei muito bem como começar a transcrever o que me vai na mente e coração; afinal, este é o primeiro post de muitos que "habitarão" este blog, espero eu.... A ver vamos...

Sei sim que são inúmeras as pessoas [família & amigo(a)s] que me têm chagado o juízo com perguntas do género: "Quando é que escreves alguma coisa no teu blog?" ou "Eh pá, vê lá se acordas p'ra vida, vou todos os teus dias ao teu blog e nunca tens lá nada?! Melhor, visitantes tens, mas posts népia..." and so on and so on... Estão a identificar-se com a situação exposta? Eu poderia referir nomes, mas como sou um ser polite e discreto (noblesse oblige, como dizia o outro) não o farei. Combinado?

Desta feita, a pedido de muitas famílias, decidi inaugurar o meu cantinho virtual numa data que, este ano, como nunca, me brinda com um travo amargo... Por outro lado, ainda que algo melancólico e nostálgico, sinto-me tranquilo e em paz. Como alguns sabem, aquele falho mas brilhante ser humano a quem eu chamava pai, nos últimos tempos "papi", deixou-nos há sensivelmente quatro meses. E a saudade é tanta, quase tão presente como a nossa necessidade de respirar. A cada dia, em cada situação, objecto, cheiro, música, conselho, dificuldades do dia-a-dia - que só agora me apercebo o quanto ele faz falta para solucionar, por exemplo, preencher os formulários do IRS - e até mesmo quando me olho ao espelho e afins, recordo-me dele, vem-me à memória, está lá...sempre lá (ou cá?!)!!! Não quero de todo parecer mórbido, mas creio que hoje, Pai, no teu dia, mereces esta singela mas sincera e sentida homenagem.
Não é porque partiste que deixei de te sentir, que o meu amor por ti escasseia. Antes pelo contrário, cada vez sinto mais orgulho por ser teu filho, carregar os teus genes, possuir o privilégio de ter usufruido de ti enquanto pessoa. Meu Deus! Acho que é a isto que se chama benção, certo? Obrigado por tudo! Estás tão longe e tão perto e dói profundamente denotar que neste dia algo comercial (contudo, os nossos nunca foram!), em que as montras apelam ao consumismo da data e cada filho prepara um surpresa para o progenitor eu não te posso dar sequer um beijo acompanhado de um abraço e poder dizer-te ao ouvido: "Amo-te muito!" Se o tempo voltasse atrás... como gostava de to ter confidenciado mais vezes...

Eu e mana não te esquecemos, nunca, jamais!!! Não falamos muito nisso, pois nesta família é apanágio sofrer em silêncio, pelo menos eu, que tenho uma capa pseudo-forte... Talvez não queiramos purgar a ferida, arrancar a crosta ainda tão sensível, mas isso não significa que não desejássemos que estivesses aqui, perto de nós, da mãe, que tanto te chora enquanto a solidão a embala. Ai se tivessemos o dom de retroceder no tempo...
Contudo, sei que dadas as circunstâncias foi melhor assim e, mesmo soando a cliché, estejas onde estiveres, estás melhor que todos nós: almas confinadas a um "pote" humano.

Como tal, e porque não me quero alongar mais, deixo-te aqui um género de poema, ou melhor, pensamentos que me inundaram no dia do teu funeral, momentos antes do último adeus, os quais verbalizei publicamente na esperança que tu me ouvisses e que os presentes compreendessem o quão importante eras e és para mim. Todavia, nem este post ou aquela folha branca pautada nem quaisquer palavras serão algumas vez suficientes para testemunhar o oco que esta perda me deixa, a dor, o coração dilacerado, o murro no estômago que agora conheço não só de ouvir falar. Quem ainda tem esta benesse e pode, aproveite! Sem querer parecer moralista, é só isto que posso dizer...
Em tempos, pedi à minha 'miguita Rita Batata Frita para colocar o seguinte texto no seu blog, em sinal de homenagem póstuma ao meu pai, creio que no dia em que fez um mês que ele nos deixou, já não me recordo bem. Agora que também já tenho o meu próprio spot, por que não voltar a repeti-lo? Fica então aqui para a posteridade....
________________________________________________________________________

"ATÉ BREVE…"

Já dizia e cantarolava alguém – que o meu papi tanto apreciava – que “as coisas vulgares que há na vida não deixam saudade”.

E ele era tudo menos vulgar…
E os louvores não eclodem só porque, agora, lamentavelmente, partiu.
Mas sim porque era:
Um bom marido,
Um bom pai,
Um bom filho,
Um bom amigo,
E… enfim, um bonito ser humano!

E, por isso, saudade,
Essa palavra que só existe no léxico de Camões,
Ganha hoje, e para toda a eternidade, tanto sentido.

As palavras que ficaram por dizer,
As acções por fazer,
Os momentos por compartilhar,
Esfumam-se agora em vão.
E por quê?
É que o Amor tudo crê, tudo suporta, tudo vence!

De facto, mais do que nunca, esta é uma realidade,
A minha, a nossa realidade…

As lembranças doem,
Mas também fazem sorrir:
E ele era o rei da risota!

PAI…
Há gente que fica na história, na história da gente…
Para sempre!!!

13 de Novembro de 2006
Fernando dos Santos e Silva
* 02. Dez. 1944 - 12.Nov.2006*


P.S. - Peço aos visitantes que me perdoem se me "estiquei" demais. Prometo que nas próximas vezes abordarei temas mais alegres e/ou divertidos, quiçá sinistros, mas hoje deu-me para aqui. Ainda assim, o blog é meu e faço dele o que me apetece e dá na real gana, certo? Vá, mas voltem sempre! Serão super-hiper-mega-ri-fixe-bem-vindos, como diria a monga da Floribella, eheheh! Até quando for pertinente, saudações patéticas...