Hum... Já não escrevo há tanto tempo, eu sei. E, sou sincero, não me apetece escrever; nem sempre devido à justificação de que "a vida é tão corrida que não me resta tempo", mas porque não estou para aí inclinado. Pronto!
Mas hoje, mesmo continuando a não apetecer-me, forço-me a deixar aqui umas palavras... para ti, por ti. Afinal, não só por isso, mas foste tu a pessoa a quem dediquei o primeiro post deste cantinho da bolgosfera.
Passaram dois longos anos, ora num ápice ora numa teimosa delonga. Nunca me esqueço do toque do telemóvel naquele dia de Domingo. Manhã, 10:43h. Eu estava a fazer a barba. Sabia que no outro lado da linha não se avizinhava uma boa notícia. Aliás, de há uns dia a essa parte, o meu temor, quando o telefone dava sinal, era sempre o mesmo. Só que, daquela vez, o temor tomou contornos reais e foi aí que me apercebi que te perdi, que te perdemos para todo o sempre. Mas só fisicamente, não é? Estás sempre nas nossas memórias, coração, sonhos... eternamente... Pensava que, com o passar do tempo, as saudades adensar-se-iam, mas antes pelo contrário. Acho que mais que abraços, conselhos, conversas e convívio, sinto falta de sentir que, venha o que vier, tenho indubitavelmente um pilar forte com quem contar. Enfim...
AMO-TE...